quinta-feira, 31 de março de 2011

Existe ou não existe? Temos o direito de decidir?

Olá, queridas!
Acho que vou ser bem breve sobre este tema, porque aqui em casa o encantamento e o mergulho no fabuloso mundo do consumo estão apenas começando... Preciso mais é ler as experièncias de vocês, que já têm mais tempo e sabedoria sobre este assunto!!

Li o texto da Jo e o da Fernanda - e ambos me fizeram parar pra pensar. Não que eu e meu marido não tenhamos falado no assunto, mas no dia-a-dia as coisas vão acontecendo rápido - e quando a gente vê, já desenhou na cabecinha dos pequenos um panorama que nem sempre é aquele ideal.

Mas afinal de contas, qual a atitude ideal? Será que ela existe? Eu gostaria de ter convicções mais firmes sobre este assunto. Mas como não tenho, creio que a tendência aqui em casa vai ser a da maioria - ou seja: tem coelho, Papai Noel, presente e um pouco de oração também.

A verdade é que nós fomos criados assim - e não sei se consigo fazer diferente, até porque sou muito feliz assim!

Já fui bastante católica, a ponto de pensar até em seguir uma vida religiosa pra valer. É sério, gente... Meu marido não acredita, mas um dia eu quis ser Freira. Ainda bem que mudei de ideia, né? Senão não poderia estar aqui no Papo rsrsrsrs!!

Depois de adulta os compromissos foram aos poucos me afastando da Igreja, mas eu continuo me sentindo católica, mesmo conhecendo e respeitando as outras religiões. Acho linda a maneira como as minhas primas do interior vão criando os filhos na Igreja, indo à Missa, trabalhando como Coroinhas... Mas a realidade da nossa família e da cidade grande não vai permitir isso. Eu mesma quase não vou mais à Missa - não posso exigir isso do meu filho se não dou o exemplo, né?

Mas uma coisa eu quero muito que ele entenda e preserve nestas datas que consideramos especiais - a importância de celebrar as festas com a família, amigos, pessoas que amamos. Não importa a crença. O que vale é a energia boa de estar cercado de amor e dar as mãos para rezar, cantar ou simplesmente agradecer.

Na minha família sempre tivemos um Natal muito especial. Na verdade é uma festa simples, com ceia, amigo-oculto e dezenas de primos e tios. Mas sempre há um momento em que a minha avó pega a imagem do Menino Jesus e todos nós cantamos Noite Feliz e rezamos por uns minutinhos de mãos dadas. Isso vale mais do que qualquer presente, ovo ou brinquedo - eu quero muito que o Tiago entenda este valor.

No mais, acho que o presente tem que ser uma surpresa e não precisa ser necessariamente carééérrimo, só porque é Natal. Sempre vejo aquelas reportagens de crianças com os pais no mercado escolhendo seus ovos ou os brinquedos que querem do Papai Noel - e o pai, coitadinho, fazendo continha pra não decepcionar seu pequeno tirano. Não, não e não! Aqui em casa quem escolhe o presente é o Papai Noel.

Outra coisa que eu acho bacana e pretendo fazer é incentivar meu filhote a ajudar o próximo nestas datas especiais. Ele pode doar seus brinquedos mais antigos ou quem sabe levaremos chocolates para alegrar crianças em um orfanato na Páscoa. Isto é mais pra frente, mas fica como dica para quem quer despertar nos filhos uma consciência positiva - e não o ímpeto de comprar, comprar e comprar!

Bem... Pra quem ía ser breve, né? Tô escrevendo um tratado!

Vou encerrar então do mesmo jeito que a Jo, com as fotinhos dos três Natais do Tiago. Esta será a terceira Páscoa, mas ainda não comemoramos nenhuma. Quem sabe este ano não rola um coelhinho no jardim, hein? Eu quero o Ovo Ferrero tamanho 40, ok? kkkkk!!

Beijos pra todas e uma ótima semana!!

Nanda

 Natal 2008 - Tiago no barrigão de 5 meses - eu, marido e meus pais em BH

 Natal 2009 - Tiago com 7 meses - curtindo os presentinhos em BH...

 ... Depois do seu primeiro contato com este Papai Noel esquisito rsrsrsrsrs!!!

Natal 2010 - Tiago com a pilha fraca depois de se acabar na brincadeira com os priminhos!!

Beijos, meninas! Até a próxima!

Nenhum comentário: