sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Eu e meu marido sempre fomos adeptos da prática de exercícios e por isso incentivamos nossa filha desde pequena a se exercitar também.

Quando ela estava com dois anos (acho até que deveria ter sido antes) a matriculei na natação por ser uma atividade física recomendada para crianças por favorecer o desenvolvimento físico. Concomitante a isso, nós estávamos iniciando a construção da nossa casa cujo projeto envolvia a construção de uma piscina. Pensei: vamos unir o útil ao agradável, pois a Júlia precisa saber nadar.

Não é raro a mídia divulgar acidentes por afogamentos envolvendo crianças, muitas vezes em suas próprias residências, seja por fatalidade ou negligência. Acabo de me lembrar do caso da menina Daniela de apenas dois anos que se afogou no colégio em Brasília na semana passada....

No entanto, acredito que não são os acidentes que devam motivar nossos filhos a praticarem natação e sim, todo o benefício físico e mental que a atividade proporciona, a socialização, o contato com outras crianças e disciplina.

A escola que a Júlia freqüentou a partir dos três anos oferecia aula de capoeira e tinha convênio com uma academia de dança, no entanto, ela só veio a se interessar pelo balé e pelo jazz anos depois. Quando isso aconteceu incentivei e como ela ainda praticava natação, estava com quatro dias da semana ocupados.

Confesso que era bastante cansativo e ainda tenho minhas dúvidas se isso foi bom ou não. Tenho a impressão que ela estava sempre cansada, coitadinha!

Contudo, acho que o corpinho de cada criança responde de uma forma aos estímulos impostos à ele, portanto isso não significa que toda criança apresente uma sobrecarga física ao praticar atividade física todos os dias. Cabe aos pais observar a resposta que seu filho apresenta frente às atividades que escolheu desempenhar, de modo que não prejudique no seu desempenho escolar e principalmente na saúde.

Esta rotina se estendeu até meados do ano passado, próximo do nascimento do irmãozinho. Até duas semanas atrás Júlia não havia se interessado por nenhuma atividade, esteve sempre às voltas de mim e do irmão (acho que fazia parte do pacote de ciúme que a chegada de um novo membro na família causa).

Embora o colégio que ela já freqüenta há três anos ofereça aulas de teatro, futebol e xadrez mediante um pequeno acréscimo na mensalidade, agora que ela vem demonstrando certo interesse pelas aulas de teatro e há mais ou menos duas semanas ela resolveu fazer uma aula experimental de karatê e amou!

Mais uma vez estou incentivando e com apoio absoluto do pai (que é faixa preta em karatê) principalmente porque percebi que neste período em que a Júlia esteve sem praticar atividade física alguma, houve um ganho de peso visível e certa “preguicinha” para realizar qualquer tarefa que não fosse do interesse dela.

Confesso que senti um pouco por ela ter deixado a dança, mas tenho consciência de que não devo impor a ela aquilo que eu queria ter tido quando criança e não tive oportunidade. Estou bastante satisfeita por ela estar voltando a mexer o corpinho.

Beijos
DRI

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