domingo, 17 de abril de 2011

Olá colegas de blog!

O assunto da semana é excelente! Talvez, o mais importante na educação das crianças.

Bem, se o processo educativo tivesse receita, eu compraria....mas como não tem, fiz a minha própria, coitados dos meus filhos...rsrsrs

Então, respondendo á pergunta do tema...não, não tenho receio algum de impor limites para os meus filhos . Acho que é melhor tratar o trauma depois de quem teve limite do que tratar um sem limite.

Ninguém cresce sem dor, somente preciso fazer a opção de qual tipo de dor os meus filhos irão passar.

Não tenho medo de criança chorando, contrariada e nem vergonha do que os outros vão pensar quando meus filhos dão – ou darão - um escândalo em praça pública.

Expectador, escola e professor são transitórios na vida de uma criança. A responsabilidade dos pais é para sempre. Educar dá um trabalho danado, mas experimenta não fazer....

Minha maior vigília é para não criar mecanismos de compensação com meus filhos Muito relativismo nos faz perder a noção do absoluto. Se não é hora de comer besteira, não vai comer. Se não é data de ganhar brinquedo, não vai ganhar e pronto.

Para ter isso mais no meu controle, sempre combino as condições do passeio antes de sair de casa. Facilita e-nor-me-men-te. Não vamos comprar brinquedo, não precisa chorar na hora de ir embora, etc. Se decidir chorar, não vou ficar mais 10 minutos para amenizar, pois passado o tempo, vai chorar do mesmo jeito.

No mercado, pode escolher uma coisa, sem problema. Mas se pegou um Bis e depois quer amendoim, tem que devolver o Bis, ele decide o que levar, desde que seja o combinado, um item.

Sou muito carinhosa, atenciosa, papatipatatá. Mas sou muito firme, não posso abrir mão desse papel. Tenho certeza absoluta de que cometo uma montanha de erros, mas nunca escolho o caminho mais fácil. Eu sempre explico os porques daquela demanda, daquele limite, não tenho preguiça de fazer isso. Mas entendendo ou não, a minha posição não muda. Quando vai para o castigo, sempre me certifico de que ele saiba o porque.

Nosso lema aqui em casa é o seguinte: se não aprender ganhando, vai aprender perdendo. Eles tem que crescer percebendo esse conceito. Filho não pode manipular os pais, esse será o monstrinho do futuro, o desserviço para a sociedade. Eu e o meu marido somos muito unidos nisso, aqui em casa não tem isso se um não der o outro vai dar. Não tem o pai mauzinho e a mãe boazinha, ou vice-versa. Agimos em bloco! Não nos permitimos a esse tipo de papel, que só deixa a criança confusa e que vai sempre deixá-la insuportavelmente insistente, pois uma hora ela vai acabar conseguindo o que quer.

Se tenho medo de que eles não me amarão pela minha maneira de educar? Nem um pinguinho.

Temos uma missão enorme com a vida dos nossos filhos. Muito maior do que dar comida, escola, carinho e brinquedo. Hoje meu filho mais velho está com 4 anos e o mais novo com 8 meses. Amanhã ele estarão maiores do que eu. Não posso carregá-los no colo ou nos ombros a vida toda. Quero carregá-los no coração.

Um beijo a todas!

Renata.

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